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Confissões de um pecador – O dia em que quase fui
Confissões de um pecador – O dia em que quase fui violado!
Final de verão, fui a casa dela com o intuito de acabar tudo. Já não dava mais… Mas, não sei porque, ao chegar a casa dela, senti-me mal. E, quando dei por mim, já estava no quarto dela. Ela tinha-se preparado e comprou umas algemas, bem engraçadas por sinal, e algemou-me à cama dela.
O que estas a fazer?!-questionei, já a ficar nervoso…
És meu!-disse ela…
Porque me algemaste?!
És meu!-
E nisto, ela começa a desapertar-me a camisa e vai olhando para mim, com aquele sorriso maquiavélico que os homens tanto gostam…
Dei por mim a pensar em tudo e mais alguma coisa, desde de sermos apanhados, ou o facto de ela me poder fazer mal. Afinal de contas, fui ali para acabar o relacionamento, e ela sabia, porque as coisas já não andavam bem a algum tempo.
Lembro-me bem de alguns pensamentos ainda hoje…
(Raios partam esta mulher… tantas vezes sugeri coisas malucas, e ela só queria saber das dela. Hoje que vim aqui para acabar tudo, ela faz-me isto… não sei se armo barraco ou se me deixo ir. Mas também quero ver o que ela será capaz de fazer. Mas, e se ela se lembra de fazer como o escorpião, que, depois do acto, mata o macho? Fodasse! E hoje eu não disse a ninguém para onde vim!)
Nisto, ela acaba de desapertar a camisa, e beija-me desde o umbigo até ao pescoço. E sussura-me ao ouvido:
-Eu sei que tu gostas destas coisas malucas…
-Pois gosto… Mas tinhas de o fazer hoje? Logo hoje?
-Foi quando surgiu a oportunidade, meu gato… – começando com aquele deslizar de lábios pelo pescoço.
Foda-se! Treinei bem esta mulher! Está a fazer tudo o que eu gosto para me prender aqui! Naquele momento, estava em um misto de sentimentos. Dividido entre o querer sair dali e o querer ser violado. No que raio me fui meter!
Nisto, ela olha para mim e, enquanto me desapertava as calças, olha nos olhos e diz-me:
-Depois disto, vais querer voltar para mais…
-O problema é mesmo esse… estou a gostar demasiado para conseguir resistir!
E estava… Estava a começar a adorar aquilo! Já nem sabia o que tinha ido lá fazer, mas o que estava a acontecer, já estava a valer a pena todas as discussões e filmes que tínhamos passado.
Calças desapertadas, já estavam a meio dos joelhos, e o Sebastião ao alto, bem educado por sinal, digno cavalheiro da corte portuguesa, e ela começa as brincadeiras lá em baixo. Ela sempre fez aquilo bem feito. Mas, naquele dia, era ela que estava com vontade. Era ela que mandava. E que bem se estava a sair comandando o meu general, que depois de tantas guerras e trincheiras, naquele dia, era o verdadeiro pau mandado. Sim, porque naquele momento, o Sebastião já tinha perdido a patente de comandante supremo e era, nada mais, nada menos, que um soldado raso…
Quando eu reparo, ela praticamente, só tinha o robe e umas meias de cinta vestidas.
-Tu hoje pensaste em tudo…-digo-lhe eu, naquele tom de meia pergunta, meia afirmação.
-Aprendi contigo.-responde ela, já preparada para saltar em em cima.
-Não te estás a esquecer de nada? – pergunto… Porque eu nunca me esqueço do preservativo. Já tinha arriscado demais no passado, e não queria que fosse naquele dia que tudo iria ser deitado a perder…
-Eu não sei como colocar o preservativo. – responde ela.
-tira-me as algemas que eu meto.
-tiro-te as algemas e tu foges. Nem penses! Ahahaha.
Nisto, começa ela avançar para aquilo que interessa, e eu já a ver a vida a andar para trás, porque não estava a gostar do filme sem preservativo. Afinal de contas, o relacionamento estava mais para acabar do que construir uma vida a dois. E, em caso de acidente, quem se lixava era eu…
-SEM PRESERVATIVO NÃO!
-Relaxa. Se for preciso, eu tomo a pilula do dia seguinte…
Nisto, chegam os pais dela. Vinham a discutir porque encontraram a irmã dela com o ex-marido. Estavam bravos!
-Os meus pais! – grita ela!
-Eu sei! Também ouvi! Tira-me daqui!
-Espera! – responde ela, e começa a mexer nas gaveta.
-Que estas a fazer? Tira-me daqui! Senão ainda vai dar bronca! – digo eu, já a ficar nervoso e a ver o a brincadeira a correr mesmo mal!
-Espera! Não sei das chaves!
-O que? Não sabes das chaves? Armas esta coisa toda e agora dizes que não sabes das chaves?!
-Não pensei nisso…
Naquele momento, vi a minha toda a passar pela frente dos olhos. Eu, algemado na cama, calças pelos joelhos e com o Sebastião em modo apanhar sol, e os pais dela no quarto ao lado, sem saber que eu estava ali e a pensar que a filha estava a dormir.
Entretanto, consegui livrar-me de uma das algemas. Tenho uma lesão antiga em um polegar. Tinha partido o dedo em miúdo e nunca ficou bem curado. Logo, consigo deslocar o dedo facilmente e tirar as algemas. Tal e qual como nos filmes. Confesso que fazer isso provoca umas dores do caraças, mas, naquela altura, nem senti dores. Queria sair dali!
Já com uma mão livre, começo a procurar também pelas chaves. Ainda faltava tirar as outras algemas.
-Mas, onde puseste as chaves? – pergunto eu…
-Não sei. Era suposto estarem aqui à mão! – diz-me ela, também nervosa. Se houvesse merda, também ia sobrar para ela, isso era mais que certo!
-Tem calma. Ajuda-me a ficar mais composto pelo menos, e já procuramos a chave com mais calma- digo-lhe eu, porque já estávamos mais nervosos e naquele estado, não íamos a lugar nenhum…
-Tá bem… o que eu posso fazer? – diz ela…
-puxa-me as calças para cima e aperta-me a camisa. O resto faço eu. E veste o robe! Assim nua também não se resolve nada!
-claro tens razão. – diz ela à procura do robe… estava ali no chão, mas com o stress, ela já nem via nada.
Nisto, quando ela veste o robe, ouço um metal a cair.
-ouvi as chaves a cair! Procura no chão! – digo-lhe eu muito rápido…
-caíram onde? Não consigo ver nada! – diz ela, em um tom claro de nervosismo que não vê nada a frente. Também eu já não via nada à frente, e já estava mais preocupado em controlar a respiração para não ficar no estado de bloqueio!
-apalpa o chão com as mãos! Mas cuidado para não atirar as chaves para longe! Digo-lhe eu, a tentar falar em tom calmo, para evitar que a rapariga ficasse ainda mais nervosa.
-ok ok!! – diz-me ela…
Eu, aflito, com uma mão a tentar apertar a camisa, porque entretanto já tinha apertado as calças, e já não parecia tão mal…
-Encontrei!-diz ela…
-Boa! Agora tira-me isto daqui, e da cama também! Senão dá bandeira! E vamos la ter com os teus pais, antes que ele desconfiem!
Depois de toda a confusão, ouvimos de novo a porta a bater. Fomos ver e os pais dela tinham saído de novo. Nem se aperceberam que a gente estava ali naquele aparato. Mas com o stress, nem ela nem eu estávamos com vontade de continuar a festa.
-eu tenho de ir. Entretanto vou trabalhar e ainda tenho de preparar as coisas. – digo-lhe um. Estava de folga, só ia trabalhar dali a dois dias, mas foi a desculpa que arranjei para sair dali o quanto antes!
-Ta bem vai lá! Mas depois liga-me! – diz-me ela
-Ta bem! Beijinhos!
Sai dali de uma maneira que parecia que tinha um foguete da nasa enfiado no cu! Cheguei a casa em menos de 10m. Nunca tinha feito uma viagem desde da Maia até à Trofa em um tão curto espaço de tempo. Muito menos a meio da tarde.
Chego a casa e pergunta a minha mãe:
-Estás bem?
-sim, estou. Porque? – respondo eu
-estás branco, com a camisa toda torta, os botões todos trocados! O que raio andaste a fazer?
-é do calor. Sinto-me mal disposto… vou tomar banho!
E foi assim… um dos maiores sustos da minha vida! Estive 3 dias sem falar com a minha ex! Foi lixado recuperar daquele susto! E de me ter livrado de boa! Acabamos duas semanas depois, e sei que ela voltou a fazer isto ao companheiro que se seguiu depois de minha pessoa. Mas ai, ela engravidou e ainda hoje estão juntos! Pensando em tudo, dou graças por me ter livrado de boa! A historia é verídica, embora já se tenha passado 12 anos! O tempo boa, mas as imagens ainda são nítidas na minha cabeça!
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